terça-feira, 31 de maio de 2011

"Exactamente como a morte, a televisão é incontornável"

"Exactamente como a morte, a televisão é incontornável."

Eduardo Lourenço


"Eduardo Lourenço interroga-se sobre se serão, de facto, jornalistas alguns jornalistas de televisão. (...) Este poder desdobrado, multiplicado, exaustivamente comunicante e cada vez mais descentrado da informação. (...) Eduardo Lourenço é, sem dúvida, o mais importado de todos os nossos estrangeirados. Homem assim de todos os colóquios, encontrámo-nos no intervalo de um deles."

Como sabe, a Comunidade está a desenvolver um projecto de convergência envolvendo os mass media, as telecomunicações, a Internet. Não haverá, neste "pacote", já um novo jornalista, um novo jornalismo?
Bom... Uma pessoa não se pode queixar do excesso de riqueza que lhe é oferecida. Mas, como todo o tipo de riqueza, vai ser, primeiro, uma forma de tentação nova. Provavelmente outra questão será gerir essa nova riqueza. O jornalista terá de se multiplicar, de se subdividir. Porque os media condicionam os tipos de resposta.

(Entrevista a Eduardo Lourenço)

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