"Bom, o jornalismo nunca foi profissão propriamente para angustiados (...) O protótipo do jornalista é o que tem espírito de decisão, o sentido do tempo, de aproveitar a mensagem no momento em que ela é útil, em que é primeira, em que é relevante... E agora há como que uma instantaneidade de informações, inclusivamente contraditórias, e o jornalista tem de decidir como um chefe de estado-maior numa batalha à antiga, ou moderna, ou como um político num avião. Tem que saber dar, realmente, a resposta. Penso que o tempo do jornalista confrontado com esse contexto novo, totalmente novo, é um tempo diferente do jornalista que tinha um tempo para meditar na situação, um tempo de escrita. Consequências de uma revolução tecnológica sem precedentes."
Eduardo Lourenço
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