sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Romances e mais Romances
domingo, 19 de junho de 2011
DESAFIO
Estimados discentes e leitores,
Boas leituras.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
" O Sétimo Selo"
"When He broke the seventh seal, there was silence in heaven"
"Quando ele quebrou o sétimo selo, fez-se silêncio no céu."
Após a leitura deste magnífico livro, podemos ter uma maior percepção daquilo que o futuro nos reserva. Um passo de cada vez, um gesto simples, uma atenção redobrada poderá, certamente, mudar o mundo. A problemática do aquecimento global, hoje em dia ainda se encontra um pouco na “sombra” da consciênia, pois penso que de uma forma ou de outra, nós Humanos, enquanto seres racionais, ainda não estamos preparados para todas as consequências que poderão advir das nossas acções e dos nossos actos perante tal temática. Contudo, de forma a descodificar toda esta problemática, partimos da questão mais simples, mas afinal em que consiste o aquecimento global?
O aquecimento global resulta do aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes, existe também a possibilidade da sua progressão durante o presente século, isto porque se tem verificado, através das altas temperaturas e da mudança brusca da temperatura em todo o mundo. Este é sem dúvida, um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares (regiões cobertas de gelo) e as grandes enchentes.
A principal causa assenta, no aumento de gases poluentes emitidos pelo mundo inteiro, que consequêntemente gera o famoso efeito de estufa. Estes gases são emitidos por todos nós, humanos, que sem dúvida alguma somos a principal causa da emissão dos mesmos na atmosfera.
Assim, de Portugal à Sibéria, da Antárctica à Austrália, “O Sétimo Selo” transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da Humanidade. O autor, José Rodrigues dos Santos teve o cuidado de apresentar, ao longo de todo o livro, informações científicas actualizadas. Desta forma, podemos dizer que José Rodrigues dos Santos volta com este emocionante romance aos grandes temas contemporâneos, isto porque assenta numa descoberta que poderá abalar a forma como cada um de nós encara o futuro da humanidade e do nosso planeta.
Um cientista é assassinado na Antárctica e a Interpol contacta Tomás Noronha para decifrar um enigma com mais de mil anos, um segredo bíblico que o criminoso rabiscou numa folha e deixou ao lado do cadáver: 666.
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade: O apocalipse.
“ João viu trovões, relâmpagos e terramotos por toda a parte. Na terra e no mar são lançados fogo, saraiva e sangue, tomando inabitavel, um terço do planeta. Cai uma estrela do céu e o Sol fica obscurecido pela fumarada. Numa extinção em massa, parte da humanidade e da vida desaparecem (...) Em resumo, começa o apocalipse."
in, O Sétimo Selo, José Rodrigues dos Santos
" O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1982, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.
Doutorado em Ciências da Comunicação, com uma tese sobre reportagem de guerra, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, ocupando por duas vezes o cargo de Director de Informação da televisão pública portuguesa. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado, além dos prémios já referidos, com o Grande Prémio de Jornalismo, em 1994, atribuído pelo Clube Português de Imprensa. Internacionalmente, venceu três prémios da CNN: o Best News Breaking Story of the Year, em 1994, pela história "Huambo Battle" relacionada com a Guerra de Angola; o Best News Story of the Year for the Sunday, em 1998, pela reportagem "Albania Bunkers"; e o Contributor Achievement Award, em 2000, pelo conjunto do seu trabalho, aquele que é considerado o “Pullitzer” do jornalismo televisivo.
Este é o seu quinto romance, entre os quais se poderá encontrar: A formúla de Deus; O codex 632; A filha do Capitão e a Ilha das Trevas.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
"Ouvir" Tarzan Boy
"Ver" Vitinho
Porquê, "Livro"?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Estorvo
Embora a obra "Estorvo" não seja e ex-libris do escritor eu gostei bastante de o ter lido.
Aliás tanto gostei de ler um livro do Chico Buarque, que já estou a ler outra obra realizada por ele, que se chama "Budapeste".
"Usar" Calças que picam
"Brincar" Bate-pé
Estorvo
A cidade transforma-se num imenso deserto, onde tudo perdeu o sentido.
Podemos dizer que este livro é a expressão máxima da solidão humana.
Sem dúvida um livro cheio de beleza literária onde faltará, porventura, uma estrutura narrativa capaz de enredar o leitor naquilo que a maioria de nós procura num livro: uma "estória". Estorvo não é uma "estória", é a alma de um homem que é estorvo no mundo. Ou melhor, a "estória" de um mundo que é estorvo para um homem
Livro, viens ici
La belle Paris
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Beija-Mim
Sinceramente a minha escolha residiu essencialmente no facto de conhecer o autor e na curiosidade que o livro me despertou pelo seu título original.
Enquanto leitora que adora romances, achei pela sinopse do livro, que seria bastante interessante recuar um pouco à minha adolescência e poder rever talvez a história de Benjamin...
Agora, depois da leitura e respectiva análise ao livro estarem efectuadas, recomendo que todos o leiam...pelo carinho, pela inocência, pela ternura, pela "delícia" de em parte "encarnarmos" nesta personagem muito engraçada e que reflecte em muitas linhas a vida de alguns jovens.
Um livro que embora se destine, de um modo mais amplo, a adolescentes, faz as maravilhas também dos adultos.
Beija-Mim
Censura e eufemismos infantilizantes...
«Os negros não gostam de Little Black Sambo. Queimemo-lo. A Cabana do Pai Tomás não agrada aos brancos. Queimemo-lo. Um tipo escreveu um livro sobre o tabaco e o cancro do pulmão? Os fumadores de cigarros ficam consternados. Queimemos o livro. (…) Liquidemos os problemas, ou melhor ainda, lancemo-los no incinerador. (…) Queimemo-los, queimemos tudo.»
A teoria, explicada pelo capitão dos bombeiros, Beatty, a Montag, resume a filosofia vigente. Só no livro? Bem, talvez não tenhamos chegado a tanto, mas a tendência actual é para eufemizar tudo, da velhice à morte, do perigo à tristeza. O que não queimamos, escondemos. O que não embelezamos, tratamos com anti-depressivos. Teríamos hoje as obras-primas da literatura, e de outras artes, se os seus autores tivessem vivido na era Prozac? Mesmo em Portugal, país que Miguel de Unanumo chamou de suicida, o que seria de O Só, de António Nobre? Da poesia de Florbela Espanca ou de Fernando Pessoa? O que seria de nós sem o direito a aceder ao nosso lado lunar?
O que será de nós...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Estorvo
No livro "Estorvo" a personagem principal vive em permanente equilíbrio precário entre o sonho e a vigília, o real e o pesadelo, a inquietação e o medo, sempre na margem do mundo. Vítima da modernidade, ele narra-nos os seus dramas submetendo a eles todo o percurso narrativo, num monólogo interior em que narrador, personagem e autor se misturam.