sexta-feira, 10 de junho de 2011
"Ouvir" Tarzan Boy
"Ver" Vitinho
Porquê, "Livro"?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Estorvo
Embora a obra "Estorvo" não seja e ex-libris do escritor eu gostei bastante de o ter lido.
Aliás tanto gostei de ler um livro do Chico Buarque, que já estou a ler outra obra realizada por ele, que se chama "Budapeste".
"Usar" Calças que picam
"Brincar" Bate-pé
Estorvo
A cidade transforma-se num imenso deserto, onde tudo perdeu o sentido.
Podemos dizer que este livro é a expressão máxima da solidão humana.
Sem dúvida um livro cheio de beleza literária onde faltará, porventura, uma estrutura narrativa capaz de enredar o leitor naquilo que a maioria de nós procura num livro: uma "estória". Estorvo não é uma "estória", é a alma de um homem que é estorvo no mundo. Ou melhor, a "estória" de um mundo que é estorvo para um homem
Livro, viens ici
La belle Paris
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Beija-Mim
Sinceramente a minha escolha residiu essencialmente no facto de conhecer o autor e na curiosidade que o livro me despertou pelo seu título original.
Enquanto leitora que adora romances, achei pela sinopse do livro, que seria bastante interessante recuar um pouco à minha adolescência e poder rever talvez a história de Benjamin...
Agora, depois da leitura e respectiva análise ao livro estarem efectuadas, recomendo que todos o leiam...pelo carinho, pela inocência, pela ternura, pela "delícia" de em parte "encarnarmos" nesta personagem muito engraçada e que reflecte em muitas linhas a vida de alguns jovens.
Um livro que embora se destine, de um modo mais amplo, a adolescentes, faz as maravilhas também dos adultos.
Beija-Mim
Censura e eufemismos infantilizantes...
«Os negros não gostam de Little Black Sambo. Queimemo-lo. A Cabana do Pai Tomás não agrada aos brancos. Queimemo-lo. Um tipo escreveu um livro sobre o tabaco e o cancro do pulmão? Os fumadores de cigarros ficam consternados. Queimemos o livro. (…) Liquidemos os problemas, ou melhor ainda, lancemo-los no incinerador. (…) Queimemo-los, queimemos tudo.»
A teoria, explicada pelo capitão dos bombeiros, Beatty, a Montag, resume a filosofia vigente. Só no livro? Bem, talvez não tenhamos chegado a tanto, mas a tendência actual é para eufemizar tudo, da velhice à morte, do perigo à tristeza. O que não queimamos, escondemos. O que não embelezamos, tratamos com anti-depressivos. Teríamos hoje as obras-primas da literatura, e de outras artes, se os seus autores tivessem vivido na era Prozac? Mesmo em Portugal, país que Miguel de Unanumo chamou de suicida, o que seria de O Só, de António Nobre? Da poesia de Florbela Espanca ou de Fernando Pessoa? O que seria de nós sem o direito a aceder ao nosso lado lunar?
O que será de nós...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Estorvo
No livro "Estorvo" a personagem principal vive em permanente equilíbrio precário entre o sonho e a vigília, o real e o pesadelo, a inquietação e o medo, sempre na margem do mundo. Vítima da modernidade, ele narra-nos os seus dramas submetendo a eles todo o percurso narrativo, num monólogo interior em que narrador, personagem e autor se misturam.