sexta-feira, 13 de maio de 2011

Caderneta de cromos :)


Colecionar cromos...
Acho que faz parte da experiência juvenil de todos nós, pelo menos da minha!
Correr até ao quiosque mais próximo, comprar meia dúzia de saquetas de cromos, regressar a casa, todo sorridente, espalhar os cromos todos pela mesa e cola-los na caderneta! Bons velhos tempos!
Sou um grande fã do "trabalho" do senhor Nuno Markl, assim que o ouvi a publicitar o lançamento do livro intitulado Caderneta de Cromos nem pensei duas vezes. Mas, como verdadeiro Português que sou, andei a adiar sucessivamente a compra do mesmo (amanhã trato disso!) até que mo ofereceram! (lol)

5 comentários:

  1. Cromo! Quem nunca teve um?! O livro desperta curiosidade, até porque, Nuno Markl é, hoje, um comediante de sucesso e as crónicas deste radialista são fantásticas!

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  2. Nuno Markl trouxe a “Caderneta de Cromos” ao Casino Figueira, na primeira apresentação fora de Lisboa e Porto

    Nuno Markl esteve esta quarta-feira no Casino Figueira para, com sala cheia, falar sobre a sua “Caderneta de Cromos”, o livro que, três semanas após o lançamento, vai já na 5.ª edição, e promete ir parar ao sapatinho de muitos homens e mulheres entre os 30 e os 40 anos. Porquê? Porque o livro, que «nasceu» da rubrica homónima que Nuno Markl mantém na Rádio Comercial, é um hino à geração que nasceu pela década de 70. A “Caderneta de Cromos” de Nuno Markl tem o condão de trazer à memória dos que viveram os anos 80 no auge da juventude as gloriosas memórias que o lufa-lufa da vida adulta tinha feito esquecer. Quem não recorda o prazer de sorver as últimas gotas de um gelado Fá, até cortar os cantos da boca com o plástico? Ou de sentir a emoção da chegada do Natal quando, lá para meados de Novembro, começava a passar na televisão o anúncio das Fantasias de Natal, com a menina, o avô e os chocolates que “iam com o Pai Natal no comboio ao circo”? E a abelha maia, o sandokan, a música da «bic laranja, escrita fina», o «GNNIIIITRIRIRIRIRI» interminável do ZX Spectrum, a tortura das botas ortopédicas e das «calças que picam»?

    “Força, Figueira da Foz!”

    Curtas e bem-humoradas, as crónicas de Marlk despertam sensações, cheiros, sabores e traumas escondidos pelo passar de anos, devolvendo-os aos agora adultos, para que possam lembrar-se desses tempos felizes. “Sem saudosismos”, garantiu no Casino Figueira, onde revelou ter uma crónica em que fala da Figueira da Foz. É a dedicada aos Jogos Sem Fronteiras, em que Markl garante que a memória mais viva que tem, a par dos esforçados concorrentes que andavam permanentemente sobre piscinas em cordas bambas em desafios que inevitavelmente acabavam molhados, é a de um jovem Eládio Clímaco a gritar “Força, Figueira da Foz!”.

    “Para o Natal, o meu presente, eu quero que seja, A Minha Agenda, A Minha Agenda…”

    Foi na Figueira da Foz que Nuno Markl anunciou o lançamento de mais produtos “Caderneta de Cromos”: nada mais nada menos do que “A Minha Agenda Caderneta de Cromos”, e um jogo da Majora, estilo jogo da glória mas com «cromos», em que as peças são miniaturas do próprio Nuno Markl e de Pedro Ribeiro, Vanda Miranda e Vasco Almeirim, que com ele animam a rubrica da Rádio Comercial. E como os jogos da Majora são sempre para seis jogadores, as duas peças que faltam vão ser miniaturas de dois ícones dos anos 80: Samanta Fox e Kim Wild. Em estudo está a produção de um outro jogo que fez as delícias de uma geração, não tanto a jogar conforme as regras mas a tentar “trocar-lhe as voltas”: o «Sabichão», que agora poderá apontar para perguntas (e respostas) sobre a década de 80. Quem ler esta “Caderneta de Cromos” – e a próxima, que já está a ser preparada, com muitas das contribuições que, via facebook, Markl tem recebido – não vai falhar uma.

    (continua)

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  3. Um livro para três gerações e um espectáculo na estrada?

    O livro não é só para quem nasceu nos anos 70. “Os filhos adoram ver as macacadas de que os pais gostavam e as coisas que usavam, e divertem-se a colar os cromos (à venda na FNAC ou gratuitamente por download da Internet) na Caderneta, com Cola Cisne, naturalmente. Os pais desta geração também se revêem nestas crónicas, ou porque também comiam Bom-Bokas, ou porque compravam os Action-Man e as revistas Bravo, ou porque obrigavam os filhos a agasalhar-se com as camisolas do “Eu não tenho frio, Uso uma Thermotebe e o meu pai também”, e muitas vezes o pai usava mesmo.
    Com tanto público receptivo, os coliseus de Lisboa e Porto têm casa cheia garantida já em Novembro. Para o espectáculo ao vivo, Nuno Markl conta com a cenografia de Patrícia Furtado, a inspirada ilustradora da «Caderneta», e promete muitas surpresas. “Quis apontar alto”, confidenciou a O Figueirense. Depois, talvez haja uma digressão pelo país, e a passagem pela Figueira da Foz não está posta de lado.

    Os cromos do futuro

    Ainda que sem saudosismo dos tempos em que tentava ser o Don Jonhson no Miami Vice e acabava insultado na rua, a tentar disfarçar o casaco branco de saco do pão, Nuno Markl admitiu, em entrevista a O Figueirense, que este é um livro sobre “a perda da inocência”, sobre os tempos em que “tínhamos pouca coisa e por isso dávamos valor a tudo”, explica. “Hoje a oferta é tão variada que é difícil as crianças prestarem atenção ao que quer que seja”, disse. Por isso, se no futuro as crianças de hoje quiserem fazer uma caderneta de cromos dos primeiros anos deste século, vão ter dificuldades. “Têm muito mais do que falar, mas vão ter muito menos para dizer de cada uma das coisas”, garante. Palavra de escoteiro, daqueles que se «formaram» na Biblioteca do Escoteiro-Mirim da Walt-Disney. Lembram-se?

    Andreia Gouveia, in O Figueirense de 29 de Outubro de 2010
    (http://www.ofigueirense.com/seccao.php?id_edi=203&id_sec=1)

    ;)

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  4. Ora aí está Luís...tu regressas à adolescência com os cromos e eu com os beijos!!! Será que já nos estamos a tornar uns "velhos saudosistas"?!

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  5. Andreia agradeço o gesto e invejo a tua "sorte". Gostaria de conhecer e privar com a "peça" que é o Senhor Nuno Markl. Tenho a certeza que temos bastante em comum e certamente iríamos beneficiar bastante com uma partilha de experiências/vivências!

    Carla sinceramente confesso que não me estou a tornar um "velho" :) Antes pelo contrário! Sinto-me cada vez mais novo, mas tenho enorme respeito e admiração por tudo o que é "Old School".

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